terça-feira, 25 de setembro de 2012

Quem não bebe conduz


Nunca em momento algum da minha vida apanhei uma bebedeira, nem nos áureos tempos da faculdade. Se tenho pena e me arrependo? Não! Jamais! Se há coisa que prezo é a minha sobriedade.

Gosto de recordar cada momento da minha vida com todos os pormenores e prefiro não incluir nessas recordações chamamentos de "gregórios" e outros incidentes de que possa vir a arrepender-me mais tarde, não é por acaso que não conheço nenhuma bebedeira com final feliz.

No entanto, essa virtude quase dos Deuses pode trazer alguns dissabores, que é como quem diz, é a desgraçada da sóbria que tem de tomar conta dos amigos "encharcados". Ela é quem dá apoio moral e segura na testa no momento mágico gregorial, acompanha ao hospital quando a coisa dá para o torto e tem de conduzir em segurança e entregar no domicilio a "esponja". Uma verdadeira Madre Teresa de Calcutá.

Que dá trabalho dá! Mas mesmo assim continuo a preferir a sobriedade.

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